Gestão de projeto de energia solar é um instrumento utilizado nas empresas para planejar, organizar, executar e controlar um determinado projeto, visando alcançar o resultado desejado, altos níveis de satisfação, entrega no tempo estipulado e atendimento do orçamento programado. São projetos de grande complexidade e, portanto, precisam de constante atenção.
Os tipos de energia solar mais conhecidos no Brasil são a energia solar térmica e a energia solar fotovoltaica. A primeira, também nomeada de aquecedor solar, gera energia a partir do calor do sol para aquecer líquidos, como a água. Já a segunda utiliza energia a partir dos raios solares para gerar eletricidade.
Energia solar fotovoltaica x energia solar térmica
A energia solar fotovoltaica utiliza uma tecnologia que converte os raios solares, captados pelas células, geralmente de silício, em eletricidade. Para isso, os painéis solares são instados em grupos (os sistemas fotovoltaicos) em casas, prédios comerciais ou industriais.
Já a energia solar térmica converte o calor do sol para aquecer outro meio, como a água. Para isso, são utilizadas placas solares ou tubos a vácuo a fim de captar o calor e transferi-lo para a água. Geralmente, são utilizados para processos industriais ou água de banho e conseguem diminuir em até 80% o consumo de energia.
Em resumo, a energia fotovoltaica gera eletricidade e a energia solar gera aquecimento. “A expansão dos empreendimentos no que se refere à energia solar tem gerado, nos últimos tempos, inúmeros benefícios à sociedade, principalmente aos setores de infraestrutura e meio ambiente”, afirma Mário Filho, Analista de Contratos na AFAPLAN.
“Além disso, por ser uma energia limpa, renovável e sustentável, tem permitido a redução da emissão de gases poluentes em fábricas, indústrias e até mesmo ambientes domésticos, contribuindo com as políticas ambientais”, continua.
Como implantar a gestão de projeto de energia solar?
Para iniciar um projeto de energia solar é preciso, primeiro, pensar na equipe. Deve-se escolher um gerente qualificado e uma equipe de projetos. Depois, definir quais serão as metodologias e ferramentas que serão utilizas para direcionar a execução das tarefas, como reuniões sprints ou plataformas de gestão.
Riscos de não fazer uma boa gestão de projeto de energia solar
Quando se deixa de fazer uma boa gestão, alguns riscos são iminentes:
- Perda de controle e de foco;
- Desperdício de materiais;
- Aumento do custo e atrasos no cronograma;
- Objetivos não alcançados ou, ainda, alcançados de forma insatisfatória;
- Não concretização do projeto.
Leia também: 5 consequências graves de falhas na gestão de projetos
Melhores e piores práticas
Mário Filho acredita que uma das melhores práticas de mercado é a presença de um gerente que saiba reunir informações, processá-las e tomar as decisões necessárias, que se comunique bem com todo o time e que consiga envolver a equipe, clientes e fornecedores.
Além disso, é preciso definir metas para cada etapa planejada, o escopo do projeto, o objetivo final e alinhar as expectativas entre a equipe e as partes interessadas. Dessa forma, o trabalho será melhor executado e as entregas virão com mais facilidade e qualidade.
Já o não cumprimento do planejado é uma das piores práticas, pois, consequentemente, “faz com que o objetivo final não saia como o esperado, além de provocar atrasos, estouro de orçamentos e a constante modificação de escopo”, afirma Filho.
Software de gestão de projetos
A tecnologia auxilia, e muito, na gestão de um projeto de energia solar. O Construmanager, por exemplo, “é uma plataforma digital de gestão e colaboração de projetos que integra e conecta pessoas, traz transparência nos processos e clareza nas informações”, afirma Filho. Para ele, o software agrega valor pois oferece funcionalidades substanciais como:
- Controle automático de revisões;
- Portal de transmissão de documentos;
- Visualizador online de arquivos para análise e comentários;
- Comparador de versões, sobrepondo os documentos para destacar as alterações feitas;
- Programação de prazos de entrega de arquivos;
- Fluxo de aprovação de documentos.
De acordo com Eduardo Petrini, Gerente de Contas na Construmarket, a tecnologia também é capaz de centralizar e evitar custos e retrabalhos na compatibilização de projetos. Por isso, seu uso torna-se estratégico para as empresas que pensam em se destacar no mercado.
TEXTO: Rafaela Assali
Colaborou para essa matéria:
Mário Filho – Analista de Contratos na AFAPLAN e formado em Direto pela Universidade Potiguar (UnP).
Eduardo Petrini – Gerente de Contas na Construmarket. Há 7 anos ajuda mais de 200 empresas a digitalizar, otimizar e melhorar o gerenciamento de projetos e documentos, através da plataforma Construmanager.
