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BIM: Compatibilização de projetos minimiza retrabalho

A falta de conciliação impossibilita um bom planejamento dos orçamentos e das etapas.
Compatibilização de projetos minimiza retrabalho

Redação AECweb / Construmarket

 


 

Um empreendimento organizado e estruturado com as diretrizes e princípios da gestão de projetos tem ótimas ferramentas para contribuir com o sucesso dos resultados. “Em um canteiro de obras inserido neste contexto, existe uma programação das atividades, alinhada ao planejamento, custos e também uma análise dos riscos inerentes ao processo, visando antecipar ações necessárias à garantia do êxito do empreendimento. Soma-se também uma melhor logística, na disposição do espaço físico para os materiais comprados, controle de estoque, comunicação e harmonia entre as diversas equipes envolvidas”, explica Luiz Eduardo Prosdocimi Corrêa, engenheiro de Desenvolvimento na BII Investimentos Imobiliários e pós-graduado em Gestão de Projetos pelo IETEC.

 

A compatibilização dos projetos é o principal fator na minimização dos retrabalhos durante a execução de uma obra, afirma Corrêa. “A falta de conciliação impossibilita um bom planejamento das etapas e orçamento dos custos do empreendimento. O início das obras sem os projetos alinhados, arquitetônico e complementares, impactará diretamente em retrabalhos, atrasos e aumento dos custos, ocasionando perda de energia da equipe”.

 

Para o engenheiro, quando é feita a boa gestão sobre a elaboração dos projetos, é possível garantir o atendimento às premissas técnicas, legais e atender as expectativas do cliente. “Os custos com elaboração e compatibilização de todos os projetos representam, aproximadamente, 3% do custo da obra, mas podem gerar economia entre 6% a 8%”, comenta.

 

O projeto arquitetônico, de acordo com Corrêa, é o item que exige o maior grau de detalhamento, uma vez que para chegarem a ser considerados projetos executivos, já devem ter sido alinhados aos demais complementares – hidráulico, elétrico, segurança, climatização, telecom etc. Geralmente, as obras iniciam-se com os projetos arquitetônicos ao nível legal, ou seja, sem os detalhamentos e informações que o caracterizarão como executivo”, afirma.

 

 

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MODERNIZAÇÃO

 

Ele defende a utilização de novas tecnologias construtivas no canteiro de obras, com maior industrialização dos processos, como maneira de garantir mais produtividade, melhor planejamento dos custos e prazos e, consequentemente, maior domínio da situação. “Quanto mais materiais industrializados forem utilizados nas obras, mais garantias teremos de que foram testados e aprovados para uso. Por exemplo, uma fachada de edifício revestida com placas de alumínio e instalada com suportes, permite maior previsibilidade em sua execução – custo, prazo e qualidade – em comparação ao revestimento tradicional, como chapisco, emboço, cura do emboço, argamassa colante, revestimento, rejunte etc. O pós-obra também fica menos sujeito a surpresas”, diz o engenheiro.

 

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MÃO DE OBRA

 

O treinamento da mão de obra, segundo ele, também colabora, e muito, para a melhoria da produtividade e, consequentemente, com o cumprimento dos prazos, melhor qualidade dos serviços, menos retrabalho e maiores chances de não ultrapassar os custos planejados. “Uma forma de garantir que a comunicação entre a gestão do projeto e o canteiro de obras flua é através de reuniões diárias, se possível, para discussão do plano do projeto e suas interfaces. Além disso, é interessante dar transparência à gestão, publicando e expondo nos locais de trabalho a evolução do previsto e realizado, desvios de rota e atitudes para reverter. Porém, não adianta burocratizar com a necessidade de preenchimento de inúmeros documentos, pois isto pode engessar o processo. É preciso concentrar esforços no essencial, na ‘alma’ do projeto, controlando o que realmente importa e permitindo que todos os envolvidos participem”, reforça.

 

Plataforma para gestao de projetos de construcao civil agende uma demo 1

 

 


 

COLABOROU PARA ESTA MATÉRIA

 

Luiz Eduardo Prosdocimi Corrêa – Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1994. Pós-graduado em Engenharia de Segurança no Trabalho pela Faculdade de Engenharia e Arquitetura (FEA) – FUMEC e em gestão de Projetos pelo IETEC em julho de 2008. Atualmente é gerente de Desenvolvimento na BII Investimentos Imobiliários e acumula passagem pela Gérance Gerenciamento e Consultoria, no cargo de Gerente de Projetos e Gerente de Desenvolvimento Imobiliário; Soinco Sociedade Incorporadora e Construtora Ltda como engenheiro e supervisor de obras; Ultratec Engenharia e Fratezzi Gonçalves Finelli.

 

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